quarta-feira, março 25, 2009



Lagartos vs Benfica, Final da Taça da Liga - (crónica)

Após uma noite de copos, fazer uma viagem de 600 e tal quilómetros, com quase uma directa, não é nada fácil como devem imaginar. A habitual recolha deu-se desta vez, mais pesada devido ao factor marmita, estamos em crise. A viagem correu nos conformes até Fátima, visto que as poucas horas de sono inibem qualquer um. Chegados ao Restaurante, lá nos esperavam as iguarias do grande Adegas, aquele abraço meu caro. Comida, e muita, muita bebida. Maldita bebida essa que fez desatinar certas pessoas. Estou lembrado agora do roubo das ementas, o “stop” em plena Cidade, e a melhor de todas, o comboio fantasma. Quem esteve lá, de certeza que ficará uns largos minutos a chorar de tanto rir, ao recordar estes saudáveis episódios. Escusado é de dizer que desde ai a animação foi outra. Chegados a estação de serviço combinada com os Diabos do Sul, lá encontramos alguns lagartos, que prontamente foram corridos. Partimos sem ninguém a volta para nos incomodar. A chegada a Faro, com algumas horas de antecedência, era hora de dar cobro aquele calor imenso. Uma loura para acompanhar, não fosse esta a final patrocinada por uma cerveja, modernices como dizia o meu avo. Tempos que me envergonham e me fazem acreditar que cada vez mais a bola tornou-se um negócio de poucos, a custa de muitos. Alguns membros que nos acompanharam, foram detidos quando de certa forma trabalhavam em prol do grupo, desde já vai a minha solidariedade para com esses camaradas. Lá dentro apenas um topo verde, não contrastava com a imensidão vermelha presente. De saudar a possibilidade de os grupos ilegais poderem entrar com material alusivo ao grupo, confesso que já tinha saudades. O apoio desde de inicio foi abaixo de razoável, face ao número presente. Muitas tochas e potes foram abertos, contrariando do que nada se viu do outro lado do campo. O Benfica dá o primeiro sinal de perigo por intermédio de Nuno Gomes, mas o Sporting é o primeiro a marcar. O apoio mantêm-se em forma até ao intervalo. No inicio do segundo tempo a animação foi outra, o grupo ganhou outra dinâmica, mas teve em pleno quando o Benfica concretizou o golo da igualdade. O jogo é decidido na marca de grandes penalidades, Quim torna-se o herói do jogo ao defender três grandes penalidades. Sagramo-nos campeões da taça da liga, não é que conte muito, o que conta e que vencemos os lagartos. O regresso dá-se com a maior naturalidade, tirando o facto de o bus ter avariado, e nós ter obrigado a realizar uma “partidinha” em plena estação de serviço. Face isto, chegamos ao destino as 8:30 da Manhã, cansados, mas com o dever comprido.


terça-feira, março 10, 2009

Naval vs Benfica (Crónica)


Um excelente dia para uma bela transferta, tempo quentinho, a pedir sempre a companhia de uma loura. Ao contrário do que tinha sido combinado, a concentração se pode concretizar, devido aos sucessivos atrasos, sendo esta transferida para a tasca já ao pé do estádio. Depois de umas boas bifanas, bem regadas, lá nos dirigimos para as entradas. Embora houvesse largas filas, a demora foi breve. O único problema posto, foi a entrada exclusiva a material alusivo ao Benfica, mas com mais ou menos sorte/engenho, o material lá foi entrando. Recorde de assistências naquele estádio. Oito mil pessoas compuseram o estádio municipal José Bento Pessoa, “maioria absoluta” de sócios e simpatizantes do S.L.B. Na nossa curva, ao contrário de anos anteriores, ficou muito bem composta, com a ajuda do colorido de algumas bandeiras, acompanhadas pelas já habituais tochas. Logo aos dois minutos, na sequência de um livre, Reyes bateu longo para a área, Diego aliviou mal, e Aimar atirou para golo. Loucura no estádio, ainda gente entrava, e o Benfica já estava a frente do resultado. Na bancada os habituais cânticos, contrastando com uma, ou outra “novidade”, que é bom que se diga que pegou bem na curva. A primeira parte contou com vários “picos”, mas o apoio foi sempre constante. A segunda parte começa com um hastear de bandeiras, dando um colorido especial a bancada, o forte vento que se fazia sentir na Figueira, fazia com que desfraldassem ao sabor do vento, sem o menor esforço. As bandeirinhas são para continuar a levar pessoal, é uma boa imagem de marca. O apoio na segunda parte foi muito mais audível, tendo momentos muito bons. A animação, e o companheirismo foram evidentes, é urgente trazer novamente alegria a curva. Os habituais morches despertam os distraídos, e serve de mote ao que toca a diversão. Enquanto se entoava o novíssimo cântico: “…não paramos de cantar”; O Benfica sofre o golo do empate, mas os Ultras não desarmam, e aumentam o tom ao apoio. “É agora que eles precisam de nós, bora lá”. Muito bom mesmo, a mentalidade foi evidenciada. Reyes bateu para o segundo poste, Miguel Vítor tocou de cabeça para o outro lado e Katsouranis empurrou para a baliza. O Benfica reagia bem quando mais precisava. Curiosidades: feitas as contas, o mágico sumou a primeira vitória fora de casa em três meses e somaram também a segunda vitória consecutiva pela primeira vez desde Novembro. É certo que se fartou de sofrer e fez um jogo a maior parte do tempo sofrível, mas são indicadores que estamos a subir de nível em direcção ao título. O jogo termina, e os parabéns são cantados ao Glorioso, pelos seus 105 anos de conquistas e glórias. Por fim tiramos algumas fotos com a “turma” toda, junto do nosso novo pano, modéstia a parte, ficou porreiro. Obrigado a todos aqueles que contribuíram financeiramente. Uma palavra de apresso, para os familiares e amigos de Adriano Afonso, que dirigiu a AG do Benfica entre 1977 e 1980, um obrigado pelo seu exemplo, dedicação e integridade...

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Invasão ao AlvaLidl (Crónica)





Os dias que antecederam este derby, foram rodeados de polémica. Os bilhetes que nos tinham confinado, foram-nos retira-nos a umas escassas horas do jogo. Admito que nesse dia quase não dormi a pensar que não poderia estar presente. Mesmo assim, no dia partimos em direcção a Lisboa, com uma hora de atraso. Fora as preocupações que já tínhamos, junta-mos mais uma, a lotação do autocarro tinha sido diminuída por parte dos gerentes daquela agência. Muitas pessoas foram de pé, devido a negligência de certas pessoas. Só passado uma hora de arrancarmos, é que recebemos a feliz notícia, que teríamos direito aos nossos queridos bilhetes. Pelo caminho fomos parando em algumas estações de serviço, que de imediato foram-nos barradas. Impediram-nos de as usarmos, como de vândalos se tratasse. Exigimos respostas ao sucedido, mas apenas levamos com consequentes reforços de autoridade. Nunca tínhamos sido tratados desta maneira. Deixa-me um pouco indignado, e magoado, a forma como somos tratados pela sociedade. Criticas a parte, chegamos a Lisboa na hora prevista. A euforia deu-se com a tão aguardada chegada a nossa casa, com o pessoal em cima do autocarro. Por volta das 18h partimos rumo a Alvalade. O percurso foi sempre feito a uma velocidade considerável “boa”, para o que estamos habituados. Algumas tochas foram abertas aquando da nossa passagem. Os cânticos sempre foram uma constante. A nossa espera os Lagartos apenas nos dirigiram alguns cânticos que eles tão adoram. A entrada não foi nada pacifica, muita bastonada, mas com mais ou menos pressa lá fomos entrando. Foram compostas as partes inferiores e superiores, reservadas aos visitantes. Estariam cerca de 3000 Benfiquistas. A entrada das equipas abriram-se algumas tochas. De referir o arremesso de um “very-light” por parte dos “divertidos”, nada de grave ocorreu porque o objecto bateu na cobertura do estádio e caiu apenas com o efeito da gravidade. Poderia ter acontecido algo de grave e no entanto nada foi feito pelas autoridades! Depois admiram-se das represálias e afins. O Benfica entra em campo, e é aberta uma tarja que diz: “AMO-TE BENFICA”, penso que nem mais será preciso ser dito. O jogo começou com uma clara superioridade Benfiquista. O apoio foi sempre dado a uma só voz. O Sporting marca cedo, mas não esmorecemos, e nisso que marcamos a diferença. O Benfica faz o empate, e impõem justiça no resultado até então. A segunda parte foi muito mal jogada pelo Benfica, e o 3-2 final não espanta ninguém. O jogo termina, os jogadores fazem a habitual recuperação de esforço, e são de imediato louvados por cânticos entusiastas, se calhar não merecem, mas aquele emblema sim. O Rui Costa brinda-nos com uma saudação, para quem de imediato é louvado, “e salta Rui, e salta Rui olé…”; E não é que ele salta mesmo! Adoramos-te por isso, nunca mudes, muda é a esses dirigentes. Mais respeito pelos adeptos, pois nós somos a verdadeira essência da alma Benfiquista. A caminhada de volta deu-se com a maior naturalidade. Dirigimo-nos para Norte, cansados, mas com o dever cumprido. Agradecemos a todos aqueles que fizeram com que fosse possível esta transferta.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Bilhete+Bus=35 euros, mais novidades brevemente, fica atento.

Reservas até terça-feira, através dos números habituais, ou junto do chefe de cada núcleo.
Não te atrases nas reservas, e não inventes desculpas.
Mais Info: ultrasdvnorte@gmail.com

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

"Uma Transferta dos Diabos"


"O dia começou cinzento, o ambiente carregado com a ressaca do dia anterior. Mas toca a levantar, é dia de clássico. Não sou desses de ir apenas aos jogos grandes, vou quando posso, mas quando não vou, custa-me imenso ver pela televisão, e sentir que estou longe do meu Benfica. Hoje sinto-me diferente, há algo que me enche de adrenalina. A concentração fez-se cedo para fortalecer os laços entre a família do Norte, pois este é o nosso primeiro jogo, após o ressurgimento dos D.V Norte. No local combinado já esperavam umas boas dezenas de camaradas, juntei-me a eles. Como é habito, alguns atrasos a mistura, lá fomos pondo a conversa em dia, e tirando algumas fotos para a prosperidade.” Acho que estamos todos”, disse alguém, -“ borá lá para a estação”. Chegados a estação já nos esperando outros tantos, cerca de duas centenas seriamos. Bom numero, que nem sempre é sinónimo de qualidade, mas aqui isso não se aplica. Com muito álcool a mistura, os comboios chegam e são invadidos pelas gentes do Norte, a euforia transborda, e os cânticos intensificam-se com a proximidade da dita cidade “inbicta”. Vão esvaziando as carruagens, e dá-se a concentração dos Ultras Benfica, mesmo em frente a estação, a nossa espera está um contingente impressionante de p.s.p. Espera-se pela última carruagem, e estamos todos. Fosse eu ingénuo diria que o percurso estaria a ser muito demorado, o que em situações normais se fazia em 20 minutos, demorou a volta de uma hora. Pelo cominho as habituais bocas, confesso que maior parte não entendi, será que estamos realmente em terras Lusas? Não parece…

Chegados ao Dragum, assistimos ao que todos sabem, e acho que aqui já foi referenciado, e bem, alguns actos do sucedido, embora não estejam todos. Começo a estar um pouco farto disto, só tenho receio, é que algum dia faça algo, de que me venha arrepender para toda a vida. Fui mandado para outra porta, eu e mais uns quantos, e sou interceptado por uma mulher para tirar as sapatilhas, o meu grupo exalta-se perante aquilo, e furou a barreira das revistas, penso que só o conseguimos por sermos dos últimos. Entramos no estádio por volta dos 40 minutos de jogo. Foi abrir a bandeira e gritar golo, o sector visitante vem abaixo, muito fumo a mistura (parece que não viram tudo seus cães raivosos), mesmo acabar a primeira parte. Era o prémio merecido, depois daquela espera. Só no intervalo consegui realmente fazer a retrospectiva dos presentes, sempre fui mau a estatística, mas arriscaria num número superior a 2500. O nível vocal foi sempre muito bom, muitas vezes todos a uma só voz, magnifico, parecia que jogávamos em casa. Quanto ao pouco que vi do jogo, achei que foi bem disputado, sem grandes casos, tirando claro o penalti, para mim isso não é um caso, mas sim um absurdo. O Porto empata como toda a gente sabe, e o resultado mantêm-se até ao fim. Não digo que o empate seja injusto, o que é injusto é perder dois pontos desta forma. A habitual “hora da espera”, foi passada a recordar velhas caras, companheiros a muito não vistos, etc… A ida para Campanhã, por muito espanto que cause a todos, foi feita a boa velocidade, ou não estariam eles já mortinhos para ir para a beira dos seus. O regresso foi tranquilo, salvo uma ou outra pedra que era atirada por alguns covardes. A manhã seguinte foi muito puxada, visto as lindas horas a que todos chegamos a casa. Como se costuma dizer: a primeira vez é sempre inesquecível. Bom mote para todos, vamos ver se a mentalidade se mantém."


sábado, janeiro 31, 2009

Next stop: Estádio do Dragum



Os Diabos Vermelhos de Castelo de Paiva, em colaboração com os D.V Norte, estão a realizar a transferta ao dragão. O jogo é dia 8 de Fevereiro às 19:45. Contamos com todos, para mais um jogo rumo ao titulo. Proibido falhar. As marcações estão abertas, e podem ser efectuadas para os números habituais. O bilhete + viagem= 25euros.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Comunicado:

Os Diabos Vermelhos de Castelo de Paiva, Filiação desde 2004, comunica que estará de alma e coração, com o projecto a muito ambicionado, o ressurgimento dos D.V norte. Na nossa perspectiva só trarão vantagens a todos que pretendam seguir fielmente as cores do nosso clube. Em momentos conturbados, é de louvar atitudes como esta, e se o projecto terá pernas para andar, só depende de nós. Cada um tem o dever de se empenhar neste projecto ambicioso, e de tirar o melhor partido dele. http://ultrasdvnorte.blogspot.com/ ou ultrasdvnorte@gmail.com, locais para onde podem enviar vossas opiniões \ críticas. Colabora, torna-te activo. O que não nos mata, torna-nos mais fortes.

terça-feira, janeiro 27, 2009

O dia mais triste da minha vida



Não consigo abordar o tema Fehér, sem me arrepiar totalmente ou de ficar com a lágrima no canto do olho . Nesse dia consegui convencer uns colegas a irmos a bola, lembro-me que estava muita chuva, e tinha entrado quase em cima da hora. Nunca me hei-de esquecer, estava eu desesperado porque o Benfica não marcava, e quase no fim, o miki assiste Fernando Aguiar para o 1-0, eu estava radiante, tínhamos marcado já nos descontos, e eu "lambi" umas quantas cadeiras, pois era tal o entusiasmo. Foi espectacular até tudo se desvanecer. Um jovem de 24 anos, loiro, alto, elegante faz uma falta sobre o adversário, leva 1 cartão amarelo e cai desamparadamente num caminho sem regresso. Ele não sabia, mas tudo a sua volta chorava por ele. Eram adeptos do Benfica e do Guimarães, mas naquele momento não se pensava o jogo, pensava-se no que ia acontecer aquele jovem que estava ali caído, a ser assistido por médicos das duas equipas. Os meus colegas agarram-se a mim e abraçaram-me de uma forma tão forte... Ficamos assim vários minutos, não era preciso dizer nada. Choramos como crianças, naquele momento passou por mim um turbilhão de emoções inexplicáveis. A ambulância chegou e depois de uma grande salva de palmas, a espera da recuperação daquele jovem. Por volta das 22:10, estava a entrada do Hospital, e a noticia dada não era a esperada por todos nós. MIKI FEHÉR tinha falecido. Outro momento que não consigo descrever, as caras das pessoas ao receber a noticia, fiquei incrédulo, fiquei horrorizado... Partimos em direcção a casa sem dizer uma única palavra. No dia seguinte todas as televisões davam a tragédia do dia anterior. O seu último sorriso marcou todos os benfiquistas e muitos adeptos de desporto. Todos os anos que vou a Guimarães sinto uma emoção enorme, no ultimo jogo gritei emocionado, e já lá vão 5 anos, nunca te esquecerei. Lembram-se daquele minuto de silêncio no jogo seguinte na Luz, frente à Académica? Foi qualquer coisa de indescritível, o Benfica marcava, não se gritava golo, gritava-se Fehér, pois o imortalizado 29 nunca será esquecido.

sábado, janeiro 24, 2009

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Guimarães o - 2 Benfica


Depois da minha habitual passagem pela blogosfera Benfiquista, não pude ficar indiferente com este texto: "Estranha obsessão esta que nós temos, por um clube que pelo qual somos apaixonados...por um clube que estava em 1º lugar e perdeu esse estatuto diante do ultimo classificado. Estranha forma esta, de nós gostarmos de algo que nos desilude que nos trai, mas a seguir já nos enche de alegria, já nós o perdoámos e estamos juntos novamente. Tão estranho e ao mesmo tempo tão belo este nosso amor que temos pelo nosso SLB. Se não formos nós quem acredita? Em frente! Não se perdeu a guerra, as fileiras que se cerrem novamente, as forças que se recuperem!" Acho que mostra, e bem o sentimento de muitos Benfiquistas nesta semana. Um jogo na qual o treinador do Benfica frisou o facto de a táctica ter sido a mesma que a da Trofa, mas que com uma entrega e entreajuda dos jogadores totalmente diferente. No que toca a curva, o pessoal foi-se juntando no local habitual até chegarem todos para partirmos rumo ao estádio. Devido ao factor, dia e hora, fez com que o estádio estivesse a meio gás. Na entrada registou-se um facto no mínimo interessante, a faixa principal que nos acompanha aos anos, foi impedida de entrar. Em conversas com a p.s.p, foi-lhes perguntado o porque da interdição da entrada. Seria por causa da actual lei? Normas nunca vistas naquele estádio, mas para hoje seriam especiais? Não... A resposta foi esta: " Não entra por causa da merda que vocês fizeram da última vez que cá vieram". Depois de algumas discussões, não tivemos mais a fazer, se não levar outra vez a faixa para traz. Lá dentro ficamos no local habitual, mas com a consequente subida ao muro, trocaram-nos de lugar, passando mais para trás. Sempre muito vigiados de perto, os Diabos foram apoiando de forma sistemática, contrariamente aos jogos anteriores. Estariam cerca de 100 Diabos, nunca fui bom com números, mas penso não ter errado por muitos. Um numero bastante bom, face as dificuldades referidas acima. A animação na curva foi constante, os habituais "morches", e o "toda a curva a saltar", lá foram dando um safanão nos mais distraídos. Não foi para grande admirações, o facto de como o outro grupo de apoio ao Benfica recebeu os assistentes de filmagem. Como é possível que depois de tantos problemas que causaram a imagem desse grupo, são capazes de ir para dentro da própria bancada, filmar o mesmo grupo? Não será pura provocação? Enfim, neste país vimos de tudo. Finalizado o encontro como 2-0 favorável aos visitantes, lá seguimos para casa sem o mínimo de problema. Um bem-haja a todos os presentes, penso que foi um dia diferente, e todos o sabem porque.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Trofense-Benfica, 2-0 (crónica)



Por norma as nossas crónicas costumam demorar dois ou três dias a estarem "on-line", muita das vezes pelo facto de não haver grande disponibilidade, outras para se deixar arrefecer um pouco, e não escrever as coisas a quente. Como fanáticos que somos, por vezes dizemos coisas que mais tarde nos vimos arrepender, por isso a que deixar assentara a poeira. O que presenciamos ontem foi na verdade um mau jogo do Benfica a todos os níveis. É verdade que por trás há por vezes lances mal ajuizados, campos pequenos etc... Mas uma equipa como o Benfica tem que ser superior a isso tudo, e fazer valer o estatuto que tem. O Benfica não apresentou argumentos para sair vencedor da Trofa, essa é a pura realidade, por muito que doa. Os preços embora tivessem o custo um pouco acima do esperado para um jogo desta magnitude, os Benfiquistas compareceram em força, e mesmo estando a perder lá apoiaram a equipa. Em termos de apoio os Diabos não foram constantes, mas tiveram momentos muito bons, e com uma presença dita bastante razoável. Contudo o Benfica tem aqui uma boa lição a retirar, deve encarar todos os jogos da mesma forma, independentemente quer jogue com primeiro ou com o último. Se entrarem em campo, respeitando o adversário, concentrados e mentalizados em dar o tudo por tudo, como se deste jogo se tratasse de uma final, então a vitoria dificilmente escapara. Portanto, entrem em campo mentalizados que não será fácil e que não serão “favas contadas”, pois arriscam-se a ter (mais uma) desilusão, e a dar mais uma desilusão aos Benfiquistas. Já o Trofense, penso que se lembrar de jogar assim contra todos, tem grandes hipóteses de ir a Uefa.
P.s: No final do jogo, largas dezenas de adeptos esperaram os jogadores sairem para mostrarem a sua indignação, apenas Rui Costa se mostrou disponivel para ouvir os desabafos dos adeptos.