Ultras Diabos 82 Castelo de Paiva

O Maestro disse “Adeus”, Rui Manuel César Costa, conhecido no futebol Rui Costa, ou simplesmente como “Maestro” posou a batuta e compôs a sua última sinfonia ontem, na Luz, o seu palco preferido, diante do público que ama.
Foi alvo de uma enorme e arrepiante homenagem por parte de 55 mil pessoas que não faltaram na hora da sua despedida dos palcos de futebol. Desta vez, pórem, ao contrário do que se esperava, Rui não chorou:
"Não, não vou chorar. Desta vez, vou rir. E vou rir porque me despeço no clube e no relvado onde sempre o sonhei fazer, diante do público e no clube que amo".
Ovação monumental e de pé, quando aos 85 minutos de jogo [SL Benfica - Vitória de Setúbal] Rui Costa foi substituído. Rui virou-se para o centro do terreno, passou a mão pela cara, colocou para trás os cabelos e emocionou-se… O seu coração deveria bater quiçá mais depressa ainda quando, há 18 anos se estreou de águia ao peito. Tirou a braçadeira de capitão e devolveu-a a Nuno Gomes que a tinha cedido para o seu último jogo como profissional de futebol. Lentamente lá foi, nos momentos derradeiros das suas passagens pelos campos de futebol, e todos os membros da equipa se reuniram no meio do relvado para o abraçar e agradecer por tudo. De pé, os 55 mil adeptos, aplaudiam e gritavam o seu nome. Foi para o banco, mas não se sentou, um mágico daqueles não merece esse desígnio e assistiu ao lado dos seus filhos, que correram na sua direcção aos últimos minutos da sua equipa de sempre.

Obrigado MAESTRO por ontem, hoje e amanhã.